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EXCESSO DE PESO… SERÁ DA GENÉTICA?

EXCESSO DE PESO… SERÁ DA GENÉTICA?

Ao longo dos anos, temos verificado um crescente aumento em seguir um estilo de vida mais saudável, garantindo não só um corpo mais “escultural”, mas também mais saúde e qualidade de vida.


Ainda assim, existem muitas pessoas que têm dificuldade em seguir esses hábitos saudáveis no dia-a-dia, principalmente uma boa alimentação e/ou a prática de exercício físico. É ainda comum que as pessoas culpem “a genética”. Mas será que a predisposição genética é realmente uma razão para o excesso de peso ou obesidade?

Estudos indicam que os genes contribuem em 25 a 40% para a obesidade. Os genes da obesidade podem contribuir para alterar o gasto energético do organismo, o apetite ou, até mesmo, a forma como o organismo metaboliza os nutrientes. Os outros 60-75% são influenciados pelo ambiente. Assim, podemos afirmar que, mesmo com a influência dos genes, é possível manter o corpo saudável, através de mudanças de hábitos de estilo de vida e comportamentais (alimentação, exercício físico, …).

Siga as dicas para conseguir “contornar” a genética e facilitar o seu caminho para o peso ideal:

- Mentalize-se: “Eu quero, por isso, consigo emagrecer!” – este deve ser o primeiro passo: mudar o pensamento e iniciar as mudanças ao seu ritmo, tendo objetivos realistas e que lhe tragam motivação a cada vitória conquistada.

- Siga uma alimentação saudável: embora esta possa ser a recomendação mais conhecida para a mudança de peso, é uma das orientações mais importantes de todo o processo. E se não o consegue fazer realizando pequenas mudanças na sua alimentação, procure ajuda profissional de um nutricionista, que, além de lhe prescrever um plano de alimentação adequado às suas necessidades, ajudará a manter a motivação e contornar dificuldades que possam aparecer.

- Reduza o sedentarismo: esta dica não se resume apenas à prática de exercício físico, mas também à atividade ao longo do dia-a-dia (exemplo: andar mais a pé e menos de carro; passar menos tempo sentado em frente à televisão, etc).

- Conheça o seu corpo: há várias mudanças a incluir neste processo além da alimentação, tal como a gestão do stress, sono, entre outros. Desta forma, ao longo da perda de peso avalie o que funciona melhor consigo e ajuste as suas rotinas conforme os resultados. Por exemplo: se comer fruta ao pequeno almoço lhe dá mais fome, procure junto do seu nutricionista outras opções de alimentos que aumentem a saciedade.

- Contagie a família e amigos – se conhece familiares e amigos que necessitam de ajuda para iniciar o caminho da perda de peso e/ou têm “mitos” que os impedem de iniciar o processo, mostre-lhes as suas pequenas vitórias e contagie-os com as suas mudanças (ex: preparar refeições iguais às suas para todos; incentivar a fazerem exercício físico juntos; …).